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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Carta

A cerca de uma semana assisti um filme que impactou minha vida de uma forma que a algum tempo não acontecia. O nome do filme é: Cartas para Deus, e eu recomendo a todos que o assistam!

O filme fala sobre cumprir a missão para a qual fomos chamados, seja ela qual for, por mais simples que pareça. E era exatamente isso que Deus estava ministrando ao meu coração através da bíblia e de muitos amigos que sempre me lembram do meu chamado e da importância de eu seguí-lo. Hoje quero ser como esses meus amigos e lembrá-lo de que você tem um chamado e que precisa lutar para cumprí-lo.

Fomos todos chamados para pregar o evangelho, não importa como, se é através da fala, escrita, teatro, dança, música, obras sociais, oração, dentre tantas outras maneiras... E o tempo para fazer isso é o presente como fica claro em 2Timóteo 4:2-5: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as cousas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.”

Assim como Paulo falou a Timóteo em 1Timóteo 4:14: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbítero.” Tomei a liberdade de usar essas palavras para a minha vida e para a sua. Não podemos ser negligentes com o dom que Deus nos deu, como é ensinado na parabola dos talentos, mas nossa vida deve ser marcada pelo cumprimento dos propósitos de Deus, para que as pessoas conheçam ao Pai através das nossas obras.

E assim como está escrito em 2Coríntios 3:1-6, sejamos como cartas para Deus: “Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós outros ou de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida lida por todos os homens, estando já manisfestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma cousa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas os espírito vivifica.”

Espero que essas palavras tenham incentivados vocês, assim como incentivaram a mim, a colocar em prática a sua missão, o seu ministério, ou simplismente o “ser testemunho de Cristo nesta terra” como uma carta para Deus, que está disponível para que todos os homens leiam!

sábado, 20 de novembro de 2010

Amados irmãos

Escolhi esse nome como título deste texto baseada numa expressão muito comum usada no meio evangélico para nos referirmos uns aos outros, dizemos: a irmã fulana de tal cozinha muito bem, ou; amada você é uma bênção! Eu, particularmente acho essa uma maneira muito linda e até íntima de se referir a pessoas queridas, mas tenho observado a falsidade e a banalização desses termos atualmente, e de fato isso tem me entristecido muito. E creio que também tem entristecido muito a Deus! Vamos retomar um pouco do que eu já havia compartilhado no texto anterior e acrescentar umas coisas novas que eu aprendi sobre amor e comunhão.

Continuando, com base no que li nas cartas de João, que falam de forma bem clara sobre a importância que Deus dá ao amor e à comunhão entre os irmãos, não falo somente dos irmãos de sangue, mas também dos irmãos da fé. Logo na primeira carta lê-se: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1João 1:7) Ou seja, quando andamos na luz, tudo pode ser visto. A luz realça a beleza que há em nós, mas ao mesmo tempo mostra também as nossa imperfeições. Se andamos na luz não há falsidade em nós, mas apenas a verdade de que todos nós somos igualmente falhos e igualmente preciosos por nossas diferentes qualidades. Por esse motivo, quando andamos na luz temos comunhão uns com os outros, percebemos que apesar de diferentes temos muito em comum e nos respeitamos nas nossas diferenças.

Já no segundo capítulo João escreve: “Ora, sabemos que o temos conecido por isto: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve assim também andar como ele andou.” (1João2:3-6) “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão pemanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.” (1 João 2:9-11)

E continuando, no capítulo 3 ele diz: “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas. Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos odeia. Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações; sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus; E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista. E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.” (1 João 4:10-23)

E nessa linha seguem os próximos capítulos, I João 4, I João 5, e também os livros II João e III João, os quais eu não colocarei nesse texto por questões óbvias, mas quero incentivá-los a pegar uma bíblia e lê-los, ou caso você não tenha uma em mãos acesse uma pela internet, como essa por exemplo: http://www.bibliaonline.com.br/acf/1jo/1.

Não tenho nem muito o que comentar porque os textos são claríssimos! Simplismente não adianta dizermos que somos dessa ou daquela religião, que somos pessoas “muito de Deus”, que conhecemos a bíblia toda, que nunca roubamos ninguém, ou nunca matamos ninguém porque a palavra é clara: “Todo aquele que odeia seu irmão é ASSASSINO” (I João3:15a). Não adianta irmos à igreja todos os domingos e falar mal dos irmãos a semana toda, ou não falar com um ou com outro por causa de intrigas irrelevantes. Amar e viver em comunhão não é nada mais que nossa obrigação.

Como eu já falei em vários textos, o amor não é um sentimento, algo que não podemos controlar, mas é atitude, é uma questão de decisão! É decidir obedecer ao Pai e amar os irmãos. E quem pratica o amor, pratica todos os mandamentos e anda segundo a vontade de Deus. Porque está escrito: “E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouviste desde o princípio, é que andeis nesse amor.” (II João1:6)

Portanto, se somos mesmo pessoas que conhecem a Deus devemos manifestar o amor. Afinal, como apresentaremos Deus às pessoas se nós mesmos não o conhecemos? “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.” (I João4:16), “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.” (I João 4:12) Não adianta distribuirmos folhetos ou sairmos gritando pelas ruas: Deus é amor! Jesus te ama! Se não manisfestarmos o amor, se não amarmos uns aos outros, essas são palavras soltas ao vento que não farão o menor sentido. “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (I João 3:17)

É... pensam que é fácil conhecer a Deus, ser como Ele... não é não, é preciso amar como Ele ama! Estou vivendo o desafio de amar e de mostrar essas verdades a tantos ‘crentes’ que não tem vivido o propósito de Deus e estão apenas se enganando, sendo meramente religiosos, indo à igreja mas não mantém comunhão com os irmãos nem com o Pai, são homicidas dentro das igrejas! Espero que vocês estejam impactados com a importância do amor assim como eu estou e ajudem a espalhar essa mensagem para muitos que estão nas igrejas sem saber para onde ir porque as trevas lhes cegaram os olhos! Uma ótima semana! Com muito AMOR e COMUNHÂO!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Comunhão

Essa semana voltei a ler o livro de 1João, provavelmente já deve ser a quinta vez que o leio, mas como a palavra de Deus se renova a cada dia e revela o que o Pai quer me ensinar hoje, orei a Deus pedindo que Ele falasse comigo novamente! E como sempre, Ele o fez! Deus é maravilhoso mesmo... não canso de repetir!

No primeiro capítulo do livro está escrito: “O que temos visto e ouvido anunciamos também a voz outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1João 1:3) E continua dizendo: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se disseremos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1João 1:7-9)

Este texto fala de sinceridade e comunhão com Deus e com os irmãos, de andar na luz, onde somos vistos completamente, onde todas as nossas imperfeições aparecem e podem ser vistas por todos, na luz que também realça nossas qualidade epossibilita que todos vejam! É a luz que revela as nossas contradições! É na luz também, que percemos que além de nós, cada pessoa também tem suas contradições, qualidades e defeitos, por isso, quando andamos na luz não nos preocupamos em julgar os outros, porque percebemos que somos todos igualmente imperfeitos.

É possível também observar que andar na luz é uma bênção! Que quando andamos na luz, confessamos os nossos pecados e eles são perdoados, e somos curados.

Ao ler isso, lembrei de um trecho do livro de Jó que diz: “Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuia.” (Jó 42:10) Nesse momento Jó pedia a Deus que perdoasse seus amigos pelas falta que tinham cometido contra ele. Era um momento em que Jó estava restaurando sua comunhão com seus amigos, e exatamente nesse momento Deus restituiu tudo o que ele tinha perdido.

Outro texto muito conhecido que fala a respeito da comunhão é o Salmo 133, que diz: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! È como óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.” Onde há comunhão, há bênção e vida para sempre! A comunhão espalha-se como cheiro agradável e faz com que sejamos a diferença no mundo individualista no qual vivemos!

Mas por que então, a maioria não vive essa comunhão? Porque para viver em comunhão é necessário renunciar a si mesmo, é necessário se humilhar, é necessário se assumir como ser humano, nem pior, nem melhor que ninguém, é preciso confessar os pecados, e acima de tudo, é preciso ser verdadeiro e não tentar usar máscaras para agradar as pessoas e parecer uma pessoa melhor, mas sim, buscar verdadeiramente ser uma pessoa melhor assumindo quem se é agora! Convido todos a viver esse desafio no qual tenho me aventurado. Quem está preparado para a bênção e vida da comunhão?

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

INTIMIDADE

A tempos que não escrevia nada... o blog estava quase às moscas, mas isto tem um justificativa: Eu estou passando por um momento de transição muito importante em que Deus tem me ensinado muitas coisas, mas tudo estava tão conturbado que não tive tempo nem energia para compartilhar no momento, mas agora sinto que é hora de dividir o que tenho aprendido aqui na internet novamente.

Nesse momento retomei a leitura do livro de Jó, que foi o primeiro livro da bíblia que eu li, mesmo antes de receber Jesus, quando eu apenas frequentava a igreja. E como Deus nos surpreende! A cada dia tenho aprendido coisas novas com essa história de extremo sofrimento, temor do Senhor e vitória.

Nos primeiros capítulos vemos Jó, um sujeito irrepreensível e muito abençoado por Deus. E esse mesmo Deus que o abençoou tanto e sabia da sua justa conduta permitiu ao Diabo tocar sua família, seus bens e até a sua saúde. E a pergunta que fica na nossa mente é: Por que?

Essa mesma pergunta Jó se faz durante grande parte do livro, inclusive porque seus amigos não entendem que ele é justo e o acusam de pecado, como se tudo o que ele estava sofrendo fosse consequencia das suas falhas diante de Deus. É aí que está a parte que mais me interessou! Quando Jó estava sendo acusado injustamente, sofria de dores, de pobreza e já dizia que seria melhor nem ter nascido estava acontecendo um fenômeno maravilhoso entre ele e Deus: crescia a intimidade!

Muitas vezes, nós falamos com Deus formalmente, agradecemos por tudo, pedimos o que precisamos, mas escolhemos cada palavra como se precisácemos parecer bons diante de Deus da mesma forma que fazemos com as outras pessoas. Assim Jó fazia, orava, oferecia seus sacrifícios, escolhia muito bem as palavras. Mas quando ele estava passando por esse momento de sofrimento ele percebeu que Deus conhecia sua vida mais do que qualquer um e era soberano, tinha poder para fazer o que quisesse intependente das atitudes de Jó, era soberano para deixá-lo sofrer daquele jeito, mesmo sendo ele um homem justo.

No verso 14 do capítulo 9 do livro de Jó ele diz: “Como, então, lhe poderei eu responder ou escolher as minhas palavras, para argumentar com ele?” Ele começou a falar com Deus tão livremente, que se sentia a vontade para falar de seus sofrimentos e perguntar pra Deus o por que de tudo isso, passou a ter intimidade com Deus, dizer exatamente o que pensava, sem o medo de falar algo inapropriado, e o mais bonito de tudo é que continuava reconhecendo a grandeza de Deus e o respeitando, e em momento nenhum pecou contra Ele.

Assim como Jó, outro homem teve tal intimidade com Deus e foi considerado um homem segundo o coração de Deus. Esse homem foi Davi, que muitas vezes orava a Deus com total liberdade de expressar seus reais sentimentos. É possível vermos isso em vários Salmos, nos quais ele diz para Deus sinceramente como se sente, confessa seus pecados e fala de sua dor a Deus tão abertamente como falaria ao seu melhor amigo.

Será que já não é hora de abandonarmos tantas formalidade e buscarmos tal intimidade com Deus, ou será preciso passarmos por tantos sofrimentos como Jó? Que somente no final do processo descobriu que “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.” (Jó 42:5). Jesus morreu naquela cruz exatamente para termos tal liberdade diante de Deus, para chegarmos diante dEle como somos, por isso o véu que separava o povo da presença de Deus se rasgou! Não vamos desperdiçar o sacrifício de Jesus! Aproveitem esse momento, agora!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Presos injustamente por quê?

Ultimamente tenho lido o livro de Atos, que conta um pouco como funcionava a igreja pouco depois da ressureição de Jesus! São muitas coisas maravilhosas, lições incríveis de como Deus se move no meio do seu povo quando este povo de volta para Ele e como existiram e existem pessoas que entregam sua vida por amor do evangelho para que todos possa conhecer o amor de Deus!

Em meio a todas essas lições, uma me chamou atenção especial porque, pra variar, tem tudo a ver com o momento que tenho vivido. O momento em que Paulo e Silas foram presos injustamente e louvarem a Deus dentro do cárcere, com os pés amarrados e depois de serem açoitados.

"E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.E, levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa." (Atos 16:23-34)

Sempre que eu lia esse texto aprendia um pouco mais sobre o quão importante é louvar ao Senhor mesmo em meio a situções difíceis e até injustas que se levantam contra nós, mas hoje tive uma experiêcia um tanto diferente. Fui levada a olhar mais adiante e perceber que toda situação difícil tem uma boa finalidade quando nos dispomos a fazer a vontade de Deus, porque como diz a biblia em Romanos 8:28 "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito".

Naquela prisão existia um carcereiro e sua família que estavam sedentos por conhecer a Deus, e a revelação de Jesus, e essa revelação só poderia acontecer com Paulo e Silas lá, naquela cela, presos injustamente, louvando a Deus, que se moveu de forma sobrenatural, não só para livras seus filhos da prisão, mas também para trazer a revelação ao carcereiro, à sua família e a todos aqueles que estavam presos lá juntamente com eles. Se aquele terremoto acontecesse e Paulo e Silas não estivessem ali certamente aquele carcereiro teria se suicidado,sua esposa se tornaria viuva( as viuvas naquela época sofriam demais, geralmente passavam fome e perdia seus filhos) e só Deus sabe o que seria dos seus filhos. Deus permitiu que Paulo e Silas sofressem para salvar toda uma família e quem sabe quantas pessoas mais, já que esta história foi registrada e até os dias de hoje tem alimentado o meu espírito e o de muitas outras pessoas também. Deus fez tudo isso porque Paulo e Silas se dispuseram, ofereceram suas vidas em favor do evangelho. Quantos de nós estamos dispostos a fazer essa escolha? Estamos dispostos a crer que todo sofrimento tem uma finalidade e passar por ele para cumprir o propósito? Seja esse propósito para nossas vidas ou para a vida do próximo...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Lei da Semeadura

Quem já estudou as leis básicas da física com certeza ouvi falar da terceira lei de Newton, a Lei da Ação e Reação, segundo a qual "Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário". Este princípio da Física foi formulado como teoria no século XVI, mas quem estudava a bíblia, desde muito antes de Cristo já conhecia esse princípio e diversas formas de atuação dEle na vida prática do ser humano.
Uma das forma citadas na bíblia de atuação desse princípio diz respeito à Lei da Semeadura. Como a bíblia foi escrita num contexto “rural”, ela sempre remonta às questões da natureza, cultivo da terra e criação de animais, que eram a base da vida e trabalho humano daquela época. Ou seja, quando a bíblia diz: “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.” (Mateus 7: 16-18), ela demonstra que o resuldado da colheita é diretamente proporcional ao que foi plantado, tanto em quantidade, quanto em qualidade, e é extamente sobre isso que vou falar hoje.
Nos últimos tempos tenho lido o livro de Rute, que conta a história dessa jovem, o livro é bem pequeno, só tem 4 capítulos e a leitura é bastante agradável para qualquer idade, eu recomendo! xD
Rute era uma moabita casada com o filho de Noemi, que era de Belém, mas fora morar em Moabe. O marido de Rute morreu e também o outro filho de Noemi, e naquela época a vida de uma viuva era bem complicada porque as mulheres dependiam em tudo dos seus maridos. Rute, sendo jovem tinha a oportunidade de casar-se novamente, mas ao invés disso, escolheu permanecer ao lado de sua sogra e voltar com ela para Belém, abandonou a família de seus pais, sua cultura e até o seu deus, e para ajudar sua sogra que já tinha idade avançada resolveu trabalhar apanhando as espigas que sobravam dos campos . Um exemplo de mullher dedicada e corajosa, pois acontecia que em muitos campos onde as viuvas colhiam, os homens as molestavam, mas ela correu o risco para conseguir o seu sustento e de sua sogra.
Mas o interessante é que a fama de Rute correu a cidade, as pessoas sabiam de sua história e de sua dedicação e por isso, Boaz, o dono do campo onde ela foi colher ajudou-a em tudo o quanto pôde. “Respondeu Boaz e lhe disse: Bem me contaram tudo quanto fizeste a tua sogra, depois da morte do teu marido, e como deixaste a teu pai, e a tua mãe, e a terra onde nasceste e vieste para um povo que dantes não conhecias. O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa no Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio.” (Rute 2: 11-12) e Rute recebeu a recompensa pela sua fidelidade e dedicação, e no fim da história ela acaba casando com Boaz , mas tudo isso por causa do que ela plantou, ou seja, as suas ações anteriores.
Cada atitude que tomamos hoje refletirá no nosso futuro, seja imediatamente ou muitos anos depois, sempre haverá uma reação para as nossas ações, por isso é importante plantar boas sementes e, consequentemente, ter uma boa reputação. “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro.” (Provérbios 22:1)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Amor e renúncia

Não sei se você já leu um livro de auto-ajuda algumas vez na vida... mas a um tempo atras eu peguei um para ver realmente o que se tratava já que ouvia muitos comentários negativos a respeito desse tipo de literatura ao mesmo tempo que via eles sairem das prateleiras das lojas como água.
Percebi que em todos eles o roteiro é basicamente o mesmo e sempre dizem algo do tipo: “O potencial está dentro de você”, ou “Siga o seu coração porque nele você achará as respostas”, ou ainda “Você não precisa de nada que você já não tenha, você é um vencedor”
É interessante ver o quanto as pessoas buscam se valorizar, seja por causa de sua linhagem, ou posição social, ou ainda por suas habilidades, mas do mesmo modo continuam sentindo-se desvalorizadas e impotentes.
Esses dias estive lendo o livro de Filipenses, que é uma carta que o apóstolo Paulo escreve para o povo de Filipos, e no capítulo 03 ele usa a sua vida como exemplo de renúncia, coisa que esses livros de auto-ajuda nem ousam citar, mas qe é a base do evangelho, já que Jesus Cristo renunciou ser Deus, para se tornar homem e ainda ser sacrificado em favor de nós. Esse é o amor de Deus, amor que requer renúncia!
Voltando a falar de Paulo, ele diz na carta: “Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu:Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu;Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo,E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte;Para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos.Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará.Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo.Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo,Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas.Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
Agora fica a pergunta: Será qie nós, Cristãos estamos dispostos a viver essa renúncia de tudo o que temos e somos por amor a Cristo, ou preferimos viver sob os conselhos humanistas dos livros de auto-ajuda que são um paliativo para a nossa alma, que apenas mente a nosso respeito, já que é bem claro que somos todos pecadores desprezíveis e que necessitamos da graça e do amor incondicional de Deus, que não precisa que sejamos perfeitos para nos amar!
Se tivéssemos todo esse potencial construtivo dentro de nós porque depois de milhões de anos de existência ainda existe miséria, falata de compaixão, assassinatos, traições e todo tipo de desgraça entre nós? Já não era tempo de termos desenvolvido nossos pontenciais?
O verdadeiro amor prescinde de renúncia, para manifestar a bondade, o cuidado, a paciência,a benignidade, a paz todas as demais virtudes é necessário primeiro que deixemos de lado nossos títulos, soberbas e vontades! Quem está disposto a amar a Deus e aos homens?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A felicidade

Nossa sociedade prega modelos de felicidade, a felicidade de shopping center, ou de propaganda de margarina e ainda o felizes para sempre dos casais de contos de fadas. Observando a minha vida vi que ela não se encaixa completamente em nenhum desses padrões, mas existem muitos momentos de alegria baseados neles, por exemplo: as vezes tenho a oportunidade de sair,viajar, ir ao cinema, comer em um lugar legal, ir a umas festinhas e outras coisinhas mais, isso tudo faz parte da felicidade shopping center, que só o dinheiro pode comprar, pelo menos é isso que parece, é um conceito de felicidade da sociedade hipermoderna totalmente baseado consumo de produtos e serviços. Não vou dizer que consumir não dá prazer, porque é óbvio que dá, são tantas as coisas que queremos e é tão bom quando conseguimos ter o que almejamos, mas essa “felicidade” acaba com ou sem o dinheiro pois os produtos e serviços só podem suprir necessidades externas, podem preencher o vazio de uma casa mas não de quem mora nessa casa. E é por isso que nunca poderemos ser felizes se baseamos nossa vida nesse conceito de felicidade, o que podemos ter no máximo são momentos de alegria.

Existe também a felicidade propaganda de margarina, baseada em uma família unida e feliz, com vizinhos ótimos e uma casa confortável. Ela parece bem mais bonitinha não é, baseada em união de pessoas em momentos de confraternização... o único problema é que ela reflete uma realidade utópica e quem busca esse tipo de felicidade sempre acaba se frustarando porque nem sempre os dias são bons, e por causa desse conceito fica bem mais complicado aceitar que os dias difíceis tem um propósito, que cada problema que temos pela frente serve para nosso crescimento. Quando baseamos a nossa felicidade nesses momentos, tudo tem que ser perfeito, sentimos a necessidade de sermos amados e aceitos por todas as pessoas, mas isso nunca acontece, e o resultado é sempre frustração. É claro que uma família unida e estar rodeado de pessoas que nos amam é muito bom e inclusive agradável aos olhos de Deus, como diz Salmos 133:1 “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” Mas o máximo que esse modelo pode nos oferecer são momentos de alegria muito significativos.

Além desses conceitos também existe a felicidade baseada no amor conjugal. Muitas pessoas buscam o amor da sua vida, aquela pessoa que o complete, como se duas pessoas incompletas pudessem se completar e serem felizes para sempre. Assim com a “felicidade” do tipo propaganda de margarina esse modelo parece bonzinho mas também reflete uma realidade utópica da não existência dos problemas e conflitos. É claro que é importante encontrar uma pessoa para andar junto, para dividir, mas é exigir demais de alguém que nos complete, e é extamente essa exigência que não pode ser suprida que acaba com muitos relacionamentos trazendo sofrimento e frustração. A vida conjugal também traz muitos momentos de alegria sim, isso é inegável, pode perguntar a qualquer casal, mas também tem suas tensões e isso também é inegável.

Mas então qual seria o modelo de felicidade? Lendo o livro de Habacuque encontrei para a minha vida o conceito de felicidade, e me fez tão bem descobrir isso que quero dividí-lo com vocês. No capítulo 2, versos 19 a 19 diz o seguinte: “ Ouvi-o, e o meu íntimo se comoveu, à sua voz, tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram, pois, em silêncio, devo esperar o dia da angustia, que virá contra o povo que nos acomete. Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corsa, e me faz andar altaneiramente.” Então a felicidade não significa somente uma soma de momentos de alegria, mas é uma decisão de esperar no Senhor, esperar no sentido de colocar toda a esperança nEle. A Sua voz nos comove, ouví-lo faz cremos porque: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17) e quando cremos verdadeiramente nas suas promessas não há absolutamente nada que nos abale porque temos certeza da Sua fidelidade. Quando nos alegramos em Deus no dia da angústia, na esperança que Ele irá nos salvar de qualquer situação temos pés como os da corsa e andamos em lugares altos, pois quando andamos em lugares altos tudo o que está em baixo parece pequeno, os problemas gigantes, as tensões da vida, os obstáculos no caminho, tudo isso se torna pequeno porque andamos em lugares altos. Então é isso!!! Fomos escolhidos por Deus para andar em lugares altos! Para sermos felizes em qualquer circunstância!!!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ser amigo de Deus

Quando cultuamos a Deus Ele sempre fala conosco de uma forma especial e diferente! Ontem fui cultuar a Deus na igreja, junto com a congregação, e como sempre acontece o Pai falou ao meu coração de uma forma muito especial, através de uma música cantada durante o louvor. A letra da música dizia: "I am a friend of God. He calls me friend.", que traduzindo significa: "Eu sou amigo de Deus. Ele me chama de amigo." É muito bom ouvirmos e podermos declarar que somos amigos de Deus porque amizade é um relacionamento íntimo muito agradável do qual todos nós somos necessitados, mas Jesus nos revela uma outra dimensão do ser amigo de Deus. Enquanto eu cantava essa canção veio à minha mente o texto que está escrito em João 15:15 "Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."

Esse versículo me fez compreender o anterior, João 15:14, que diz "Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." e vários outras passagens bíblicas. Vou explicar! Já faz algum tempo que tenho lido o antigo testamento, livros como Ezequiel, Daniel. Oséias, Joel, Amós Obadias, Jonas e atualmente estou lendo Miquéias e em todos eles vejo Deus revelando aos profetas as misérias das nações e também do seu próprio povo afim de que eles intercedessem pelo povo e alertassem sobre o juízo de Deus. E sabe o que tenho visto? Hoje com a mídia, globalização e trânsito livre de informações, todas as misérias são reveladas a nós, como Deus fazia naquela época através de seus profetas, mas há uma diferença... nós não temos sentido a dor do coração de Deus por essas pessoas, essas notícias todas passam por nós como simples informações, nós não temos orado pelos desabrigado, pelos famintos, pelos injustiçados, pelos órfãos, pelos doentes, pelos que choram; nós não temos nos movido em direção a eles para ajudá-los; a igreja de Cristo na terra, independente de denominação, falo de todos nós como Cristãos, não temos dado abrigo aos desabrigados mesmo que alguns de nós tenham várias casas, não temos alimentado os famintos mesmo jogando comida fora todos os dias, não temos feito justiça aos injustiçados mesmo tendo esse poder em determinadas ocasiões, não temos adotado órfãos por causa de preconceitos, não temos nos importado com os doentes que as vezes só precisam de quem esteja com eles na hora da dor, e não consolamos os que choram por ter coisas "mais importantes" a fazer.

Será que realmente somos amigos de Deus? Será que temos conhecido o que está em seu coração? Quando conhecemos o Pai, somos amigos de Deus e fazemos o que Ele manda porque compartilhamos dos mesmos anseios. Que essa palavra de Jesus sobre ser amigo de Deus cumpra seu propósito em nossas vidas e que sejamos verdadeiros amigos de Deus para tornar esse mundo um lugar melhor mesmo em meio a todas as aflições, porque Deus, que é nosso Pai tem cuidado de nós! Jesus disse: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33) Ele venceu o mundo, esse sistema cruel e egoista que nos rege, indo na direção contrária, mostando o amor e a misericórdia de Deus. Assim como ele, temos todas as ferramentas, então, mãos a obra!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aparência

Essa semana vi uma cena que chamou muito a minha atenção: Um homem de Deus que ministra a muitos líderes indo a público fazer uma confissão e pedir perdão à igreja pelos seus pecados contra ela e contra Deus. Achei fantástico!

Já fazem algumas semanas que venho sendo incomodada a respeito da nossa condição humana em relação a ser aceito pelos outros, a fazer de tudo para tentar parecer os melhores possíveis, escondendo nossos defeitos e falhas, sem contar os pecados que cometemos. Será que é isso que Deus quer de nós?!

Você pode argumentar: mas bíblia fala que devemos dar bom testemunho diante dos homens então devo mesmo parecer o melhor possível. Aí vem a grande questão que foi imposta a mim... mas na realidade qual a diferença entre PARECER o melhor possível e SER o melhor possível? A quem estamos enganando? A Deus? Na verdade não, porque Ele, melhor que ninguém, conhece a nossa real condição. "Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; se é conscitado a dirigir-se acima, ninguém o faz." (Oséias 11:7)

E se não podemos enganar Deus, a nossa intenção só pode ser parecer bom diante das pessoas!É uma enorme necessidade de aceitação. Achamos que as pessoas só vão nos aceitar (principalmente dentro das igrejas) se formos bonzinhos, legais o tempo todo, sem aparentar nenhum pecado daqueles que deixa as pessoas escandalizadas (a nossa velha mania de estipular valor aos pecados como se um fosse pior que o outro)e coisas desse tipo.. Porque temos tanta necessidade de parecer bons? Será que o problema não está na nossa visão? Será que também não costumamos aceitar apenas as pessoas "legais", e julgar aquelas que não se encaixam no nosso padrãozinho?

Lendo o livro de 1 João compreendi muita coisa a esse respeito, principalmente no capítulo 1:7 "Se porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." Esse versículo disse tudo o que eu precisava ouvir!!! Vou explicar: A luz é aquilo que ilimina, quando estamos na luz tudo aparece, tanto nossas qualidades como os nossos defeitos. Quando andamos na luz assumimos exatamente quem somos e tomamos consciência de que todos temos qualidades que são diferentes e defeitos que também são diferentes, que não existe ninguém pior, porque o que nos faz pessoas melhores é a graça de Deus, e isso não vem de nós, não temos mérito algum! Por esse motivo, quando andamos na luz mantemos comunhão uns com os outros... afinal, como eu poderia não aceitar alguém que é como eu? Qual motivo eu teria? E além de tudo isso, quando andamos na luz podemos também perceber o que há de errado conosco para concertar, pois não dá para concertamos uma falha que não sabemos que existe. Ao perceber nossas falhas temos a oportunidade de nos arrepender e então o sangue de Jesus nos purifica, é somente através dele que nos tornamos pessoas melhores, foi para isso que ele derramou todo o seu sangue por nós naquela cruz a cerca de 2000 anos. É tempo de andar na luz, de mostrar quem somos e nos deixar ser tratados nas nossas dificuldades. É tempo de deixar de parecer perfeito e buscarmos o aperfeiçoamento dia a dia,tempo de cada um passar a SER MELHOR!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O que realmente importa!

É muito comum vermos as pessoas fazendo sacrifícios com o intúito de agradar a Deus, vemos pessoas que se martirizam para alcançar uma graça ou obter perdão dos pecados por achar que isso é importante, que vai chamar a atenção de Deus para elas, ou melhor dizendo, para nós, porque se nos observarmos, vez ou outra fazemos isso sem preceber. Por exemplo, ajudamos uma pessoa por achar que Deus vai olhar isso e achar muito legal da nossa parte e nos recompensar de alguma forma.

Não que ajudar as pessoas seja ruim ou que não devemos fazer alguna sacrifícios para Deus, até porque a vida cristã é pautada no sacrifício da renúncia como diz Mateus 16:24 "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;", mas será que somente sacrifícios são o que realmente importa?

Parei para pensar nisso quando me dei conta de que muitas vezes trocamos o relacionamento com Deus pelas boas obras. Fazemos uma boa ação, mas não buscamos a palavra de Deus que orienta as nossas ações, fazemos um sacrifío de jejuar para fortalecer o espírito, mas não nos alimetamos diariamente de oração e leitura da bíblia que é nosso alimento espiritual.

Deus é bom! Ele não é aquele que quer nos punir pelos nossos pecados ou só vai nos ouvri quando fizermos boas ações. Na realidade Ele quer ter um íntimo relacionamento conosco, ser aquele amigo com quem conversamos diariamente, aquele a quem nós queremos conhecer a cada dia mais, que está disposto a nos guiar nos caminhos da vida e nos ajudar com as nossas dificuldades as quais Ele conhece muito bem.

Na realidade Ele já está cansado de sacrifícios porque esses "holocaustos" tem nos afastado da intimidade com Ele. Sua vontade está expressa claramente no livro de Oséias 6:6, quando Ele diz " Pois misericórdia quero, e não sacrifícios, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos." As nossas boas ações tem que ser motivadas por misericórdia, e ao invés de nos preocuparmos em nos sacrificar para que Ele nos veja, devemos nos lembrar que Ele nos conhece melhor que nós mesmos e quer fazer-se conhecido a nós e por isso devemos buscá-lo em oração e leitura da palavra!!! Ele quer se revelar a nós e isso é importante!!!!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A trave e o argueiro

Existe um trecho da bíblia muito conhecido no livro de Mateus 7:1-4 que diz " Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Porque vês tu o argueiro no olho do teu irmão, porém não repara na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirara o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?"
Geralmente, quando lemos este texto nos sentimos exortados por Deus, e realmente é um texto que chama a nossa atenção para não errar mais, para pararmos de olhar os irmãos com olhos julgadores e nos voltarmos para Deus afim de que sua luz ilumine nossas falhas e possamos concertá-las.
Mas além de tudo isso esse texto revela o imenso cuidado de Deus com a nossa visão, não digo visão física, mas visão espiritual... O versículo 5 do texto diz: " Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão." Quando Jesus fala isso Ele no mostra que nossa visão precisa estar boa para que possamos tirar o cisco do olho do irmão sem machucá-lo. Todos nós sabemos que o olho é um órgão muito frágil e que qualquer movimento brusco pode machucá-lo, e uma ferida no olho muda a nossa forma de ver tudo. Deus quer que tenhamos visão como a dele a respeito do próximo, de nós mesmos e de todas as coisas, porque quado vemos da perspectiva dele nada nos abala por causa do seu poder, sua misericórdia e graça.
Quando vemos as circuntâncias com os olhos de Deus permanecemos firmes nele, quando vemos os nossos pecados com os olhos de nosso Pai, Ele nos mostra o caminho para o qual devemos retornar, quando vemos os pecados dos irmãos com os olhos do dele, através da sua graça e misericórdia podemos perdoar e ajudá-los a mudar de direção sem machucá-los, mas em amor. Deus quer que os irmãos vivam unidos e edifiquem uns aos outros, e para isso as vezes é necessário que exortemo-nos uns aos outros, mas quando temos consciência das nossas próprias dificuldades entendemos as dificuldades dos irmãos e podemos ajudá-los e caminhar juntos no caminho que o próprio Deus nos mostra.

terça-feira, 16 de março de 2010

Ossos secos

Lendo o livro de Ezequiel no capítulo 37 percebi uma verdade nunca vista por mim antes nesse texto. Ele trata de uma visão que Ezequiel teve na qual Deus o leva até um vale que está cheio de ossos secos. No livro ele conta que Deus o fez passar em volta deles e ele viu que estavam sequissimos, então Deus fez a seguinte pergunta: Filho do homem, porventura viverão estes ossos?
Essa parece uma pergunta um tanto difícil de ser respondida quando pensamos muito a respeito dela, mas quando li o texto parecia que eu tinha a visão e a pergunta era diretamente pra mim, e para a minha surpresa a resposta veio à minha mente imediatamente, e sem titubear eu respondi: claro que não! É óbvio que esses ossos tão secos não poderiam reviver, eu pensei, como se estivesse respondendo a uma pessoa que falava diretamente comigo. Mas então quando vi a resposta que Ezequiel deu percebi minha enorme falta de senso, isso mesmo, falta de senso!!!
O texto diz: "E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes." (Ezequiel 37:3) Que resposta perfeita a dele! Só quando vi essa resposta me dei conta do meu erro... como eu disse anteriormente, era como se eu tivesse respondendo a uma pessoa que falava diretamente comigo, e eu simplismente esqueci que Deus não é uma pessoa! Deus é Deus, o todo poderoso que faz todas a coisas possíveis, como eu pude ser tão tola a ponto de não perceber isso! Foi a partir daí que eu comecei a perceber como nós seres humanos somos pretenciosos e humanizamos Deus reduzindo-o à nossa impossibilidade.
E depois dessa resposta de Ezequiel Deus ordenou que ele profetizasse vida aos osso secos, então tudo quanto ele falava acontecia, foram se juntando os osso e sobre eles sendo gerados tendões, músculos, pele e espírito e eles se tornaram um grande exército. Depois disso fiquei imaginando... e se a resposta de Ezequiel fosse igual à minha? Talvez nada disso tivesse acontecido porque eu não iria me posicionar e profetizar diante dos ossos já que na minha concepção eles não poderiam ganhar vida. Quantas vezes deixamos de ver os planos de Deus acontecerem nas nossas vidas por não entendermos que Deus é todo poderoso e que quando Ele está ao nosso lado tudo é possível? Quantas vezes nós temos a audácia de pensar Deus como um ser humano esquecendo-nos da sua soberania e poder?
Espero que para vocês essa minha experiência sirva tanto quanto serviu para mim, na medida que me fez crer num Deus que tudo pode e jamais esquecer que Ele está no controle de todas as situações e é tão superior à minha capacidade de pensar que eu só posso "compreendê-lo" através da fé.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Mas o que eu posso fazer?

Têm acontecido tantas coisas ultimamente, temos visto o esfriamento do amor, as nações estão em crise, as pessoas estão perdidas e cegas, tudo que é errado tem se tornado natural e muitos líderes espirituais tem pregado mentiras que não condizem com a palavra de Deus, isso em nosso meio, nós que dizemos crer na bíblia. Diante de tudo isso podemos nos perguntar, mas o que eu posso fazer? Se só eu fizer algo será que vai adiantar São poucas as pessoas com quem podemos contar, será que há alguém mais disposto a investir nisso comigo? E se não tiver, estará tudo perdido?
Humanamente falando é realmente impossível mudar a situação na qual vivemos hoje, mas não precisamos nos contentar com o humano se o nosso Deus é por nós (Romanos 8:31) “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Existe um ditado muito conhecido que diz: “Há jeito para tudo a não ser para a morte.” Mas Deus deu um jeito até na morte quando seu Filho Jesus ressuscitou e nos fará viver eternamente com ele. Esse mesmo Deus que solucionou o problema da morte que é humanamente insolucionável acredita em nós e nos fez para vencer juntamente com ele mesmo que as outras pessoas não estejam conosco. Você acredita?
Para ficar fácil compreender vamos ao velho testamento no livro de Ezequiel no qual Deus fala das iniqüidades do seu povo e de como através de sues pecados estavam atraindo para si juízo e destruição. “E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, dize-lhe: Tu és uma terra que não está purificada; e que não tem chuva no dia da indignação. Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tomam tesouros e coisas preciosas, multiplicam as suas viúvas no meio dela. Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles. Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa, para derramarem sangue, para destruírem as almas, para seguirem a avareza e os seus profetas têm feito para eles cobertura com argamassa não temperada, profetizando vaidade, adivinhando-lhes mentira, dizendo: Assim diz o Senhor DEUS; sem que o SENHOR tivesse falado. Ao povo da terra oprimem gravemente, e andam roubando, e fazendo violência ao pobre e necessitado, e ao estrangeiro oprimem sem razão.”(Ezequiel 22:23-29) Isso parece com os dias que vivemos não é mesmo? Jesus disse que muitos viriam em seu nome, mas não teriam nada com ele como tem acontecido, além das autoridades políticas que não tem se preocupado com a vontade de Deus. E não é só na nação de Israel, mas em todo o mundo. Deus falava das autoridades como cobertura espiritual que protege o povo em oração e conselho, mas nesse caso a cobertura estava sendo feita com argamassa não temperada deixando nela brechas. Essa cobertura remonta às palavras vindas da parte de Deus, mas suas autoridades só estavam profetizando vaidade e adivinhando mentiras por isso todos ficavam desprotegidos.
Mas logo abaixo Deus fala sobre o que solucionaria o problema “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação; com o fogo do meu furor os consumi; fiz que o seu caminho recaísse sobre a sua cabeça, diz o Senhor DEUS.” ( Ezequiel 22:30-31) Bastava um homem! Então mesmo que não haja mais ninguém com quem contar, se nos colocarmos em oração pelas nossas autoridades e cobrirmos com intercessão a brecha sendo boca de Deus na terra e orando pelas lideranças e pelos povos poderemos contribuir! A resposta para a pergunta no título é colocar-nos na brecha diante de Deus. Se um homem na brecha iria impedir a destruição de Israel imagine se cada um de nós, independente do que os outros vão pensar fizéssemos a mesma coisa... vamos orar pelas nossas autoridades porque foi Deus quem as constituiu e eles são tão humanos como nós... quem nos garante que não cometeríamos os mesmo erros na mesma circunstância?! Chega de julgar porque essa tarefa pertence a Deus somente,precisamos estar com eles.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Guiados pelo Espírito

Todos os cristãos têm em mente uma meta (ou pelo menos deviam ter...) : ser parecidos com Jesus.Na verdade isso está no propósito eterno de Deus, que é ter uma família com muitos filhos semelhantes a Jesus (o mais velho) para a glória de Deus Pai. Mas convenhamos que ser parecido com Jesus não é das tarefas mais fáceis... por muito tempo me perguntava como conseguiria, se algum dia chegaria lá então o Pai trouxe uma palavra ao meu coração que quero compartilhar.

Para que eu não desistisse foi extremamente importante saber que fui criada à semelhança de Jesus como diz em Gênesis 1:26 “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” isso faz parecer um pouco menos difícil. Mas mesmo assim somos muito diferentes, não fazemos coisas grandiosas como ele, e muitas vezes nos enrolamos com as palavras e reagimos de forma errada às situações, como poderemos saber a hora certa de fazer a coisa certa?

Foi a partir desses questionamentos e através da leitura da vida e obra de Jesus na bíblia que pude compreender como ele estava sempre ligado a Deus Pai, não só em seus momentos de oração, mas em cada segundo ele sabia o que fazer porque sabia qual era a vontade do Pai que o enviara porque o Espírito de Deus estava ali com ele todo o tempo, o mesmo Espírito que ele deixou conosco como consolador como está escrito em João 16:7 Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.” E é assim que conseguiremos ser como Jesus mesmo tendo nossas imperfeições, se nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo de Deus que nos fará ver a verdade e agir conforme a vontade do Pai mesmo que pareça loucura ou muito difícil. Quando somos guiados pelo Espírito não carregamos o peso da responsabilidade de acertar, fazer e falar a coisa certa porque ele nunca erra.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

É tempo de figos

Este 31 de dezembro foi pra mim um tanto estranho sabe... todos comemoravam uma virada de ano, uma mudança de estação, a chegada de um novo tempo, uma nova etapa de vida. Mas eu estava totalmente indiferente a isso, esse dia não significou absolutamente nada para mim, foi como estar em uma festa de família e esperar que chegasse o próximo dia como sempre acontece... foi nesse momento que eu percebi como Deus estava mudando a minha visão do tempo. Espero que isto também seja revelado a você também para que possamos compreender e viver de acordo com o tempo de Deus.
Primeiramente gostaria de esclarecer que quando falamos que o tempo de Deus é diferente do tempo do mundo não devemos menosprezar o tempo do mundo como se ele fosse algo maligno, de forma alguma! O tempo humano foi criado por Deus, e a única coisa que nós fizemos foi descobrir formas de mensurá-lo, por isso de humano ele nada tem. Deus criou dias e noites como está escrito em Gênesis 1:16-18 “ Fez Deus dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.” E juntamente com dias e noites Ele coordenou os movimentos terrestres criando as estações que orientam nossa sobrevivência na terra já que originalmente o homem vive da caça e do cultivo da terra.
Mas algo me intrigou nessa relação entre tempo natural e tempo espiritual, afinal nós somos seres espirituais vivendo na dimensão natural temporariamente, então qual dos tempos deve nos orientar? A resposta a esta pergunta é bem mais simples do que parece. Para compreender melhor vamos ao livro de Marcos 11:13-14 “ E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma cousa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.” Nesse momento a gente pensa... mas não era tempo de figos, como ele queria que ela desse figos?
Como eu disse anteriormente somos na essência seres espirituais, mas a bíblia diz que enquanto não temos comunhão com Deus estamos espiritualmente mortos como diz no livro de Efésios 2:4-5 “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo,- pela graça sois salvos”, então quando estamos espiritualmente mortos só podemos ser guiados pelo tempo natural que aprendemos a medir e não temos a consciência do tempo espiritual, mas quando aceitamos a vida de Deus aceitamos também fazer parte do seu tempo e apesar de vivermos sob o tempo natural não somos guiados por ele, não é Ele quem tem significado para nossas vidas porque quando a vontade de Deus se manifesta não há mal tempo que impeça. Como a figueira que não tinha espírito e Jesus a usou como exemplo, Ele podia fazer surgirem frutos nela, mas queria mostrar aos discípulos que só se faz a vontade de Deus estando ligado ao tempo e às estações espirituais. Como seres espirituais temos que estar atentos à vontade de Deus e não deixar que o tempo natural nos domine pois qualquer hora pode ser tempo de figos!